quinta-feira, 29 de setembro de 2016

PORQUE O ACREANO EPÍLOGO DE CAMPOS FOI HOMENAGEADO EM MOSSORÓ



O acreano EPÍLOGO DE CMPOS  homenageado na cidade de Mossoró, com seu nome em Edíficio e de teatro,  foi devido que em 1967 quando ele exercia o cargo de Diretor do Ensino Superior do governo do Marechal Artur da Costa e Silva, liberou as verbas  para a  construção do prédio da Faculdade de Ciências Econômicas de Mossoró, criada em 18 de agosto de 1943 – EDIFÍCIO EPÍLOGO DE CAMPOS -, situado na Praça Miguel Faustino, s/nº - Centro, inaugurado no dia 13 de dezembro de 1967

EPÍLOGO GONÇALVES DE CAMPOS



Nasceu em Rio Branco no dia 19 de maio de 1915, filho de Francisco Gonçalves Campos e de Adelina Gonçalves Campos.
Estudou nos colégios Santa Teresa de Jesus e Pais de Carvalho, em Belém, ingressando mais tarde na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade do Pará, por onde se diplomou em 1938, especializando-se em tisiologia.
Com o fim do Estado Novo (1937-1945) e a redemocratização do país, elegeu-se no pleito de dezembro de 1945 deputado à Assembléia Nacional Constituinte pelo Pará na legenda da União Democrática Nacional (UDN), assumindo o mandato em fevereiro do ano seguinte. Após a promulgação da Constituição em 18 de setembro de 1946, passou a exercer o mandato ordinário. Durante essa legislatura integrou a Comissão Especial de Proteção à Natalidade e a Comissão Permanente de Saúde Pública e liderou a campanha pró-melhorias do funcionalismo público, defendendo a aprovação de um projeto de reajuste de seus vencimentos. Apesar de seu empenho, as comissões encarregadas do estudo e modificação do projeto apresentado pelo Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) mostravam-se pouco inclinadas a alterar a orientação do governo. Mesmo assim, afirmou em discursos que acreditava que o aumento salarial viria, pois, caso contrário, não seria o funcionalismo a ficar mal e sim o governo. Apresentou, igualmente, emendas à Câmara Federal no sentido de melhorar a situação financeira dos inativos e de amparar os extranumerários e os profissionais liberais. Em 1949 passou a ocupar, por concurso, a cátedra de tisiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Pará. Nesse mesmo ano representou a Câmara dos Deputados nas jornadas de tisiologia realizadas em São Paulo.
Em outubro de 1950 foi eleito deputado federal pelo Pará, na legenda da Coligação Democrática Paraense, formada pela UDN, o Partido Liberal (PL), o Partido Social Trabalhista (PST) e o Partido Social Progressista (PSP), tendo obtido a maior votação até então alcançada por um candidato à Câmara dos Deputados por aquele estado. Reeleito em 1954 na legenda da UDN, no ano seguinte candidatou-se ao governo do estado pela Coligação Democrática Paraense, tendo sido derrotado pelo candidato do Partido Social Democrático (PSD), o senador Joaquim Magalhães Cardoso Barata, por pequena diferença de votos. Reeleito deputado federal na legenda da UDN em outubro de 1958, foi mais uma vez candidato à Câmara dos Deputados na mesma legenda em outubro de 1962, obtendo, entretanto, apenas a primeira suplência. Deixou então a Câmara em janeiro de 1963, voltando a ela em abril de 1964, quando assumiu o mandato em conseqüência da cassação do deputado Clóvis Ferro Costa pelo Supremo Comando Revolucionário, organizado após a deposição do presidente João Goulart pelo movimento político-militar de 31 de março de 1964.
Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena). Nessa legenda concorreu novamente a uma cadeira na Câmara pelo Pará em novembro de 1966, obtendo, contudo, apenas a primeira suplência. Em janeiro do ano seguinte deixou a Cãmara.
No governo do general Artur da Costa e Silva (1967-1969) foi nomeado diretor do Departamento de Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura (MEC), cargo que exerceu de 1967 a abril de 1968, quando foi afastado, em decorrência do relatório sobre a situação do ensino universitário no país, elaborado por uma comissão encabeçada pelo coronel Carlos de Meira Matos. Em 7 de fevereiro de 1969 teve seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), editado em 13 de dezembro do ano anterior.
Foi médico do Departamento de Assistência Pública do Pará, do Centro Psiquiátrico Nacional do Ministério da Saúde, do Serviço de Tuberculose e Doenças Torácicas e Cadastro Abreugráfico e da Divisão de Patologia do Instituto de Neurologia da Universidade do Brasil. Trabalhou também como assistente do Sanatório Rui Dória, em São José dos Campos (SP), e assistente extraordinário da Clínica de Tisiologia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro.
Nas eleições de novembro de 1986, concorreu a uma vaga na Assembléia Nacional Constituinte, agora na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), conseguindo apenas uma suplência.
Foi membro do American College of Chest Physicians, do Instituto de História da Medicina e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro. Jornalista, trabalhou na Folha do Norte, de Belém.
Faleceu no dia 9 de novembro de 1992.

FONTES: ASSEMB. NAC. CONST. Repertório (1987-1988); CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1946-1967); CÂM. DEP. Relação dos dep.; CASTELO BRANCO, C. Militares (2); CISNEIROS, A. Parlamentares; Diário do Congresso Nacional; Grande encic. Delta; IPC. Relação de parlamentares (1/1/92 a 18/8/98); MIN. MAR. Almanaque; ROQUE, C. Grande; SILVA, G. Constituinte; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8) - VIA INTERNET

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